Jean-Luc Martinez vai responder pela acusação de ter conspirado para esconder a origem de tesouros arqueológicos egípcios
Um ex-presidente do Museu do Louvre, em Paris, foi acusado de conspirar para esconder a origem de tesouros arqueológicos do Egito que os investigadores suspeitam ter sido roubados do país durante os protestos da Primavera Árabe, disse uma fonte judicial francesa nesta quinta-feira (26).
Jean-Luc Martinez foi acusado depois de ter sido interrogado juntamente com dois especialistas franceses em arte egípcia, que não foram acusados, disse à AFP outra fonte próxima à investigação.
O caso foi aberto em julho de 2018, dois anos depois da compra, pela filial do Louvre em Abu Dhabi, de uma rara estela de granito rosa que retrata o faraó Tutancâmon, além de outras quatro obras históricas, por 8 milhões de euros (R$ 41,3 milhões).
Martinez, que dirigiu o Louvre de 2013 a 2021, é acusado de fechar os olhos aos falsos certificados de origem das peças, uma fraude que pode implicar outros especialistas em arte, de acordo com um relatório publicado nesta quarta-feira (25) pelo semanário investigativo Canard Enchainé.
Ele enfrenta acusações de cumplicidade com fraude e “ocultação da origem de obras obtidas ilegalmente por meio de falsa garantia”, segundo a fonte judicial.
A acusação veio depois que o dono da galeria alemã-libanesa que intermediou a venda foi preso em Hamburgo, em março, e extraditado para Paris para ser interrogado sobre o caso.
Investigadores franceses suspeitam que centenas de obras de arte e peças arqueológicas tenham sido saqueadas durante os protestos da Primavera Árabe em vários países do Oriente Médio, na década de 2010, e depois vendidas a galerias e museus.
Fonte: R7 – AFP Foto: PEXELS
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