Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) ressalta que países com muitos vacinados têm menor número de internados
O número de novas infecções pelo coronavírus diminuiu na última semana em vários países das Américas, mas permanece “muito alto”, e o de mortes cresceu, particularmente em partes das Américas Central e do Sul, informou nesta quarta-feira (9) a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).
O escritório regional da OMS (Organização Mundial da Saúde) informou que na primeira semana de fevereiro foram registrados mais de 4,8 milhões de novos casos e mais de 33 mil novas mortes no continente americano.
Isso representa uma redução de 31% nos casos e um aumento de 13% nas mortes em relação à última semana de janeiro.
Na América do Norte, o número de novos casos e mortes diminuiu nos três países (Estados Unidos, Canadá e México), mas o de hospitalizações só diminuiu nas enfermarias americanas e canadenses.
Já na América Central, o número de casos novos caiu em toda a sub-região, mas o de mortes subiu quase 30%.
A Opas também destacou uma desaceleração das infecções na América Sul, com reduções pela metade na Argentina e Peru. Além disso, observou-se um aumento das internações na maioria dos países do Cone Sul, com um crescimento de 50% no Chile.
No Caribe também foram reportados menos casos novos e mais mortes, exceto em alguns países. Em Dominica, as infecções aumentaram 88%.
A diretora da Opas, Carissa Etienne, destacou que a vacinação anti-Covid está reduzindo os casos de doença grave e de mortes. “Uma tendência se destaca: os países com maior cobertura de vacinação estão vendo menos internações e mortes nas unidades de cuidados intensivos”, afirmou em coletiva de imprensa. “Isso enfatiza a importância de ampliar o acesso às vacinas, incluindo as doses de reforço”, apontou.
Segundo dados da Opas, uma em cada quatro pessoas nas Américas não recebeu nenhuma dose da vacinação contra a Covid-19.
A diminuição do número de casos sugere a aproximação do fim da pandemia? “A principal característica desta pandemia continua sendo a incerteza sobre a sua evolução, o que exige uma certa cautela. Novas variantes preocupantes podem surgir e alterar completamente o perfil epidemiológico da Covid-19”, alertou Carissa.
Carissa Etienne enfatizou que, embora o vírus que causa a Covid possa, “eventualmente”, tornar-se endêmico, “isso pode levar alguns anos”. “Infelizmente, esperamos ver novas epidemias ou grandes surtos, inclusive em áreas com alta cobertura de vacinação, especialmente onde as medidas de saúde pública e distanciamento social forem relaxadas”, advertiu.
Fonte: R7, por AFP
Foto: EFE/DEMIAN ALDAY ESTEVEZ
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